
Uma certa vez me deparei com um vídeo motivacional, ele falava sobre comportamentos humanos frente ao trabalho e problemas a serem resolvidos. Para isso o palestrante usou uma comparação entre três aves, o papagaio, o urubu e a águia. Vou usar minha memória para contar a história e assim reforço aquilo que eu aprendi. Era mais ou menos assim:
O papagaio é o sabichão. Ele sempre fala que faz tudo melhor, que pode fazer de uma maneira mais rápida, mais eficiente, mais criativa, sempre crítico do trabalho dos outros, sempre deixa claro de que se fosse ele fazendo o trabalho certamente sairia bem melhor. Mas a verdade é que no final ele não o faz, ou faz pela metade porque percebe que é muito mais difícil do que ele imaginava. Ou pior, ele se ocupa tanto em pensar que faz melhor que muitas vezes nem se quer consegue iniciar algo.
E o urubu? Ah! Este aí está sempre no time do contra, sempre pessimista, acredita que tudo vai dar errado. Ele diz: podemos até iniciar o projeto, mas muito provavelmente vai dar tudo errado no final. É melhor nem tentar, talvez se não fizermos nada o erro pode ser menor. Não olhe para o lado, mas acho que tem um sentado ai pertinho de você. Será?
E finalmente a águia. Caçadora por natureza, busca estar sempre a frente do problema. Quando detecta o problema, simplesmente parte para tentar resolver, sem drama. Sempre em busca de evoluir.
A lenda conta que aos 30 anos de vida ela voa para o alto de uma montanha, ao encontrar um lugar seguro, a águia arranca seu próprio bico, espera o nascer de um novo, com o qual irá arrancar as suas velhas unhas e com as novas unhas ela passa a arrancar as velhas penas. Após cinco meses neste doloroso processo, “Esta Renascida”, ela então sai para o famoso voo de renovação para, então viver, por mais 30 anos.
O que aprendi é que todos nós temos um pouco de cada uma destas aves, o grande desafio é manter o papagaio calado, o urubu com fome, e a águia de olhos abertos, porque quando a oportunidade chegar, seu bico, suas penas e suas garras deverão estar afiadas como nunca!
Parabéns Leo! História muito interessante e importante para refletirmos sobre nosso comportamento diante de situações desafiadoras.
Muito obrigado Iara!