Minha Vida

História dos Video Games

Introdução

Nós temos a sorte de viver está era maravilhosa de transição de toda esta tecnologia do entretenimento. Preparei este post para contar minha experiência com todos os vídeo games que eu tive a oportunidade de ter acesso em sua época de lançamento. Hoje é fácil escolher um console, mas imagine um mundo sem internet, onde toda informação era provida por revistas ou muitas vezes por histórias de amigos que viajaram por ai e traziam algo novo. Você não tinha a menor noção do que iria acontecer no futuro, quem iria estar de pé? Quais jogos se tornariam clássicos? As fitas eram caras e a palavra DEMO de demonstração não existia. Não existia Youtube, e a internet ainda era um projeto futuro. Não se esqueça de clicar nos links para conhecer um pouco mais dos consoles e dos jogos.

Nesta história sempre vou ressaltar o enorme esforço que minha mãe fez para garantir que eu participasse desta festa e dedico a ela este post.

Tele-Jogo – (Primeira Geração)

Tudo deveria começar com um tele jogo da Philco que não dei tanta atenção porque meus Playmobils e Comandos em Ação eram bem mais divertidos na época, o vídeo encontrou seu fim no lixo :/ Cheguei a jogar pouquíssimas vezes.

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Telejo da Philco

Odyssey 2 – (Segunda Geração)

Então tudo realmente começa quando ganhei meu Odyssey, um console de segunda geração da Magnavox/Philips. Esta seria a primeira vez que eu ficaria impressionado com gráficos, deu vida a minha velha TV de tubo e a válvulas. Minha casa sempre estava cheia de amigos para jogar, afinal, vídeo games sempre foram caros e poucos tinham a sorte de tê-los em casa. Comprar novos cartuchos era extremamente difícil. Naquele tempo sem internet e sem revistas especializadas, olhar bem a caixa antes de comprar era a principal regra. Outra opção era tentar emprestar jogos com os poucos amigos que tinham o console.

O Atari 2600 apesar de mais popular ainda era um console de segunda geração. Nesta época minha mãe lutava pela nossa sobrevivência em São Paulo trabalhando como vendedora de loja no Shopping Eldorado em São Paulo, algumas vezes tivemos que morar de favor para ter aonde dormir e este seria um video game que que tinha certeza que eu não teria, apesar da minha pouca idade, algo em torno de 7 anos, eu entendia perfeitamente a nossa situação. Mas joguei Bastante o Atari na casa dos meus amigos e primos, enquanto isso meu Odyssey ficava cada vez mais obsoleto.

Top Game VG-8000 – (Terceira Geração)

A terceira geração chegou! E quem nunca sofreu bullying? Talvez tenha sido um dos piores momentos da minha infância… Me lembro que enquanto os “coleguinhas” jogavam eu ficava de fora e me restava ficar de ouvido na porta escutando os sons e imaginando como seria o jogo… 😔 Momentos difíceis…

Eu e minha mãe tivemos que sair de São Paulo para Fortaleza por que as coisas pioraram bastante. Na saída passamos em uma loja de eletrônicos e me deparei com o Dynavision 2 o primeiro clone do Nes aqui no Brazil, ai já viu né! Meus olhos encheram de lágrimas, olhei para a minha mãe e ela olhou para a carteira e disse, é filho não vai dar. Puxa eu já tinha colocado a caixa debaixo do braço… Mas a explicação de que precisávamos de dinheiro para comer durante a viagem de 3 dias e 3 noites de ônibus de São Paulo para Fortaleza era mais do que suficiente, mesmo para uma criança de 12 anos aficionada por video games.


1990, já em Fortaleza, assim que minha mãe conseguiu um emprego ela me presenteou com a terceira geração de video games, o Top Game VG-8000! Era o video game mais barato, mas talvez tenha sido o melhor video game que já tive em minha vida devido a todo o esforço dela, mesmo sendo um mês jogando e um mês no conserto! Me lembro que eu jogava escondido na tv da minha avó porque ela jurava que aquilo estava destruído a sua velha tv. E como foi bom… Mega Man, Super Mario, Batman, Castlevania e muitos outros! Jogava naqueles controles absurdos da CCE até criar bolhas nas minhas mãos, E quando eu queria jogos novos eu praticamente viajava para alugar um jogo, eram 2 horas de ônibus só de ida e pelo menos 30 minutos a pé para pegar um cartucho e devolver no outro dia. Vencer um jogo para mim, tinha um valor muito especial. 😛

Game Boy e Game Gear- (Portáteis)

Então veio os portáteis, e com a situação um pouco melhor minha mãe, minha heroína me deu o Game Gear e posteriormente o Game Boy. Era muito bom jogar sem TVs. Mas o Game Gear sempre ficava sem pilha quando a brincadeira estava ficando boa, quem lembra?

Genesis, Super Nintendo, Turbo Grafix – (Quarta Geração)

As revistas surgiram e com isso informações de primeira mão do mundo do Tio San. Uma delas me apresentou o Mega Drive (Genesis) e foi ai que pensei, está na hora de achar meu pai sumido, minha mãe já tinha dado muito duro. Já faziam pelo menos 5 anos que não falava com ele, então precisava ser acertivo, escrevi uma carta de 4 páginas mostrando todos os detalhes do novo console e toda sua maravilhosa tecnológica 16 Bits. Acertei na mosca! O velho se comoveu e me mandou o Genesis que mau tinha sido lançado nos EUA, foi lindo e maravilhoso ver o Sonic preto e branco, sim porque transcoder era coisa do futuro e a TV da minha querida avó era antiguinha PAL-M. Mas com certeza a parte pior era pegar emprestado o transformador 110-220v da geladeira da minha santa avó para jogar, sim, a vovó novamente me salvando! Eu descongelava a geladeira na parte da noite para me dar uma dose de Sonic preto e branco durante o dia. (o transformador pesava cerca de 15 kilos! Um tipo de dinossauro dos transformadores) . Foi também com o Mega Drive que aprendi a fazer trocas e fiz a minha primeira “troca do arrependimento”, Sonic (Not for Resale) por Shadow Dancer pirata… Como eu ia saber que o Porco Espinho iria ficar tão famoso! Hoje graças aos meus esforços estou recuperando minha coleção, e o Sonic Not for Resale voltou para minha coleção!

Depois de vários negocios furados e outros bons levantei uma grana vendendo tudo que eu tinha para comprar meu ingresso para o Super Nintendo. Definitivamente foi o inicio da minha vida de negócios no mundo dos games. Eu e o meu amigo e parceiro de infância Mozart finalizamos o Super Mário World num fôlego só tamanho era o vício. Dai vinheram as pérolas, Super Castlevania, Super Metroid, Zelda, enfim são tantos que um dia faço um post exclusivo sobre os jogos que joguei e os que finalizei no Super Nintendo, provavelmente vai se chamar “endurance”.

Numa locadora conheci o Neo Geo, video game muito desejado até hoje por colecionadores. Era realmente muito caro para os padrões da época, mesmo com minha habilidade adquirida nos negócios de troca e venda e mais a adição de grana da minha mãe não dava para chegar nem perto do valor que ele custava! Joguei muito nas locadoras, algo comum naquela época, pagar para jogar por hora. Uma curiosidade, o poder dos seus gráficos incríveis estavam nos enormes cartuchos e não somente no video game em si.

Naquele tempo o esquema de consoles nas locadoras para jogar por hora era uma febre. Numa destas locadoras conheci também o Turbo Grafx da Nec com o upgrade de unidade CD, Este foi o primeiro video game a ter uma unidade de CD. Eu surtei escutando a narração em japonês dos personagens do jogo Valis 3, eu não entendia absolutamente nada do que eles estavam falando, mas eles estava falando, e isso era muito incrível para mim!  Além dos CDs ele tinha uma excelente coleção de títulos em Hu-card, pequenos cartões eletrônicos. O video game que não chegou a ser popular aqui no brasil. Graficamente o Turbo Grafx se assemelhava ao SNES em sons era inferior. No final troquei o TurboGrafx por uma bicicleta. O meu era exatamente igual ao da foto abaixo!

3DO, Sega Saturn, Nintendo 64 – (Quinta Geração)

Eu sempre fui rato de locadora e um consumidor assíduo das revistas sobre video game. Eu acreditava em tudo o que eles falavam. Numa destas eu li sobre o lançamento do 3DO da Panasonic, até hoje eu quero matar o redator da revista que colocou a foto montagem do jogo Road Rash como imagem real do jogo! (imagens abaixo) Até hoje, mesmo com um visual ultra realista do Forza, é impossível que um console faça um jogo com aquele gráfico desta imagem. Apavorado eu imediatamente coloquei toda minha energia em função da compra deste video game, vendi o que tinha e o que não tinha para comprar o 3DO, e ainda precisei do que seria a última vez que pediria dinheiro a minha mãe. Consegui comprar!!! Foi maravilhoso poder jogar o Crash’n Burn, mas com o valor que paguei poderia ter comprado o Neo Geo sim. O 3DO era realmente cativante, pena que ele nasceu no meio de uma batalha de Titans e logo perdeu espaço.

Como eu havia dito, a guerra entre Titans estava declarada, Sega Saturn ou Playstation?  Eu resolvi apostar em quem tinha mais historia de mercado. Só porque o novato lembrava meu Super Nintendo não ia cair no conto do vigário. 3DO vendido, Sega Saturn comprado e a diversão estava garantida, até hoje considero que fiz uma excelente escolha. Como de costume o video games que eu não tinha Jogava nas locadoras, e com o Playstation não foi diferente. Eu nunca fui fanático por uma empresa x ou y de games, enquanto meus amigos se matavam para dizer quem era a melhor eu ficava triste por não poder jogar tudo o que era lançado em meu console.

Nesta época eu já estava trabalhando. Fiz um trabalho de animação 3D para uma loja de brinquedos e eles me pagaram com um N64 e o Mario 64… Isto é que eram gráficos 3D! E tinha um gosto todos especial, finalmente meu primeiro console comprado com meu próprio trabalho. Eu pude jogar grandes títulos como o 007 e o Zelda Ocarina.

Dreamcast e Playstation 2 – (Sexta Geração)

Não demorou muito e outra grande guerra entre consoles estava declarada. A geração de 128bits trazia quatro gigantes, o Dreamcast , Playstation 2, Xbox 1 e o Game Cube e graças as revistas de games que falavam da dificuldade de conseguir jogos para estes dois últimos consoles optei pelo Dreamcast, e agora já conseguia comprar meus próprios consoles com meu trabalho, dentre as opções ele era o mais barato e novamente a tradição SEGA em fazer jogos que eu gostava estava a seu favor. Afinal quem precisava de um player de DVD?

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Pois é o tempo passou e resolvi comprar um player de DVD, digo o Playstation 2 e o Dreamcast foi vendido para ajudar na compra do meu Playstation 2.

Nintendo Wii, Xbox 360 e Play Station 3 – (Sétima Geração)

Na próxima geração fui completamente fisgado pela propaganda da Nintendo e seu Wii, nesta mesma época realizei meu sonho de entrar para a industria de jogos trabalhando para a Southlogic Studios, a maior desenvolvedora de jogos de nosso país naquela época.  Então comecei a caça ao fantasma Nintendo Wii,  foi o video game mais difícil que já comprei em minha vida, não era uma questão de dinheiro, isso aconteceu porque todos resolveram comprar o novo brinquedo da Nintendo e por isso ele simplesmente não existia nas lojas. Finalmente pagando a bagatela de R$1600 comprei o meu Nintendo Wii, super console, super divertido, todos aqueles títulos da Big N, mas os gráficos, bem, os gráficos ficavam a desejar devido a baixa resolução, justamente na era de TV’s Lcds Nintendo?  Afinal quem é que precisa de gráficos?

Não demorou muito e com um pouco mais de trabalho ($$$) eu comprei um Xbox 360, tudo em pró do conhecimento e da diversão é claro. Que maravilha de gráficos o 360 tinha! E fui feliz com os dois até decidir vender tudo para comprar um PS3! Sempre vendendo e comprando para poder viver um pouquinho de cada época. 😉

Playstation 4 e Xbox One S – (Oitava Geração)

Primeiro veio o PS4 que logo vendi para ajudar a comprar minha casa, depois de recuperar o fôlego comprei meu xbox one S. Ambos são idênticos graficamente, hoje a grande diferença fica a cargo dos jogos exclusivos. E para onde foi toda aquela empolgação da infância? Digo que diminuiu bastante devido a industrialização da área, muito do mesmo tem se repetido, sempre a mesma fórmula. Mas eu continuo acreditando que novas ideias, novos consoles e acessórios malucos ainda virão. E depois de todos estes anos quem diria em? A Sony de pé! A Sega saiu do ramo de consoles, A Microsoft entrou pra valer no mercado de jogos, e a Nintendo depois dessa montanha russa toda continua uma gigante e referência para todas as gerações!

Coleção:

Não abri mão de recuperar toda a história que vivi comprando os velhos manuais, alguns cartuchos raros, alguns dos principais consoles antigos e a maioria dos joysticks e seus devidos adaptadores USB. Isso é algo que venho trabalhando a muito tempo, faço tudo para me lembrar dos melhores momentos. Devo muito disso a minha mãe que apostou em mim do começo ao fim de sua vida e que hoje descansa em paz. Atualmente é nesta área que eu trabalho com muita satisfação. E é com o fruto desta área que comprei minha casa, meu carro e sustento minha família, criando e planejando estes jogos, torcendo para que algum dia eu possa surpreender a vocês e a mim mesmo com um grande título. Sinceramente eu espero que esta área só cresça e que venham as próximas gerações! Saúde!

12 comentários em “História dos Video Games”

  1. Hahaha,

    Eu também era excluído da jogatina pelos meus primos! Os desgraçados não me deixavam jogar Mario 3 e eu tinha que ficar só na vontade. Mas hoje eu tenho o orgulho de falar para eles que eu terminei com as 3 flautas e passando de todas as fases, coisa que eles não conseguiram fazer (por causa daquele castelo terrível no mundo 8).

    Hoje eles me respeitam.

    1. Hehe,
      Normal, eu tive a sorte de ter primos bacanas. Todos eles… Mas é isso ai a vida dá voltas mesmo. Depois do episódio isolado naquele momento, eu tive a sorte de ter quase todos os VGs! E hoje vivo disso. : ) Colega um comentário, tu tem sorte de ter este teu nome. hehe tirando a última letra fica perfeito: http://pt.wikipedia.org/wiki/Simon_Belmont Abração e obrigado por comentar no blog.

  2. Cara, muito legal o seu post! Me fez lembrar várias passagens da minha vida, e olha q passei inclusive pelo telejogo! E o Top Game 8000… Oq era aquilo? Meu dedão da umas estraladas estranhas até hj, graças a aquele joystick estranho com botões laterais! Mas me ddivertia como loco!

    E parabéns pela coleção!
    abraço

    1. Aquele Video Game da CCE vitimou muitas mãos (rsrsrs), mas graças a CCE muitos aqui puderam experimentar o NES. Fico contente que esta história faça você lembrar das suas passagens! Nós tivemos bons momentos naquela época dourada. Espero que algum dia as softhouses achem este caminho novamente. Lendo aqui em meu livro sobre a história do Mega Men o criador Keiji Inafune relata como era divertido criar tudo naquela época, hoje em minha opinião esta tudo mais comercial, tudo pelas verdinhas, com certeza existem muitos apaixonados na indústria, como eu, mas em geral eles estão debaixo de algumas montanhas de papeladas burocráticas e interesses maiores. Um grande abraço e obrigado pelo comentário.

  3. Parabéns Amor!
    Finalmente o “Amoratron” ficou pronto!!! hehehe….gostei desse nome!!!Ficou legal a sugestão do Daniel!
    Eu que acompanhei de perto a construção desse “trambolho” aqui dentro de casa, eu achava que eu não gostaria de jeito algum. Mas ficou bem legal!!! Isso faz parte da sua história, da sua formação, DE VOCÊ!
    Parabéns!!!
    Te Amo!!!

  4. Parabéns pelo artigo Amora!

    Interessante ver como essas maravilhas eletrônicas moldaram o perfil de toda uma geração.

    Me lembro bem como era maravilhosa a sensação de comprar os consoles com a grana suada do trabalho nas férias e ficar admirando por horas a arte dos cartuchos… ê coisa boa!

    Os pneumologistas que deviam ter raiva desses fabricantes na época… nunca tive problemas respiratórios… com certeza era de tanto assoprar cartucho pra fazer funcionar! hehehe…

    Parabéns pela sua “ultra geringonça vintage”… poderia batizar ela de “Amoratron 3000”?

    Abraço!

    1. Hahaha Amoratron 3000! Adorei…. Pior que este lance de soprar era muito simples de resolver, pena que aprendi isso só hoje. Basta trocar a entrada dos pinos dentro do console e tudo fica perfeito, pega de primeira. É muito fácil abrir o Nes para trocar este treco, pena não termos este conhecimento naquela época, meu fôlego hoje em dia vem deste exercício zen… Hehe abração e obrigado pela visita.

  5. E aí, Amora! Legal demais esse teu post. Eu joguei o telejogo!!! Caramba! Sou da primeira geração, estou ficando velho? 🙂
    Se tem uma coisa que me arrependo é ter vendido meu Atari, que lástima!
    Adorei as fotos da tua coleção! Meus parabéns!
    Teve uma época que joguei bastante no pc também. Mas hoje tenho jogado o Play 3, gosto muito dos gráficos, tem certos jogos que me sinto imerso no universo, tais como, Read Dead Redemption, Demons Souls, Assassin Creed, Dead Space, Silent Hill, God of War…
    Jogar certamente é um vício, mas um bom vício! 🙂
    Um abraço!

    1. Hey Duda! Que satisfação saber que tu gostou e leu o post! Puxa nem me fale em arrependimentos… Mas se não fossem as minhas trocas e vendas não teria conseguido jogar em todas estas plataformas. Hoje sinto muita saudade desta época e destes consoles e este é um dos motivos desta coleção, lembrar este grandes momentos. Por favor venha me visitar um dia, não estou construindo isso só para mim e sim para todos os meus amigos, afinal este é o grande propósito dos video games unir e se divertir com os amigos! Grande abraço.

  6. É seu Amora, eu também tive meus momentos com os videogames. Mas confesso que meus jogos prefeidos sâo pra PC. Mas só depois dos monitores VGA, porque aqueles de fósforo verde eram toscos demais…

    Abraços!

    1. Ainda está acordado velho amigo?! Também joguei muito pc mais nem se compara com minha vidas nos vgs. 🙂 mas o bf2 e o command conquer quase arruinaram minha vida, quase entrei em terapia de grupo pra sair hehe ( brincadeira) boa noite. Mas jogos de tabuleiro tu eis o mestre supremo!

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